sábado, 29 de setembro de 2007

o terceiro olho.

Henri Cartier-Bresson, um dos mais importantes fotógrafos do século XX, considerado por muitos como o pai do fotojornalismo. Estudava artes em Paris e só descobriu verdadeiramente a fotografia inspirado por uma fotografia do húngaro Martin Munkacsi (que também é foda!), mostrando três rapazes negros a correr em direção ao mar, no Congo. Bresson foi o primeiro fotógrafo da Europa Ocidental a registrar a vida na União Soviética de maneira livre. Fotografou os últimos dias de Gandhi e os eunucos imperiais chineses logo após a Revolução Cultural.

Não usava tripé, somente uma Leica na mão. "Para mim, a fotografia é um reconhecimento simultâneo, numa fração de segundo, do significado do acontecimento, bem como da precisa organização das formas que dá ao acontecimento sua exata expressão'', diz.

De certeza, o meu fotógrafo preferido. Não saberia dizer o porquê, não saberia explicar a sensação que tenho ao ver suas fotos. É inexplicável o que elas me passam.

Bresson morre em agosto de 2004, aos 95 anos (a data exata, eu não sei. Já vi por aí que foi dia 2, 3 e 4 :P ). Mais do que o pesar pela sua partida, fica a profunda admiração de uma obra que dificilmente será igualada.

''Fotografar é colocar na mesma linha de mira a cabeça, o olho e o coração.'' Henri Cartier-Bresson.

Um comentário:

Anônimo disse...

o tal do instante fotográfico1