quinta-feira, 28 de junho de 2007

Faxina urbana – Um alerta sobre a poluição.

O artista plástico Alexandre Órion trabalhou durante 13 madrugadas seguidas no túnel Max Feffer, em São Paulo, transformando-o em um sítio arqueológico urbano. A idéia surgiu quando Órion reparou que as paredes do túnel, que eram originalmente amarelas, estavam completamente pretas meses depois da inauguração. Foi tirar a prova: era fuligem acumulada. Com apenas um pano úmido, usando a poluição como matéria-prima, Alexandre retirava a fuligem da parede e desenhava as tais caveiras. “Era uma mensagem agressiva, mas não era gratuita ou irresponsável. Tinha fundamento. Talvez se eu tivesse colocado flores elas estariam lá até agora, não teriam incomodado ninguém. Mas seria passar a mão na cabeça, seria dizer: ‘Continuem poluindo que eu faço flores’”, diz. A escolha do túnel provavelmente foi proposital, por levar ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista. Muitos policiais apareceram desde a primeira madrugada e sempre com uma postura agressiva. Alexandre apenas respondia que estava limpando e mostrava o pano sujo de fuligem para provar. “A autoridade sumia, porque era realmente curioso ver 200 metros de crânio e perceber que aquilo era somente limpeza”.

Como vivemos em um país ‘democrático’ e que defende a ‘liberdade de expressão’, na metade da 13 madrugada, três caminhões-pipa da prefeitura apagaram somente 300 metros (cerca de 3.500 caveiras) desenhados por Alexandre. Como não conseguiram impedir o seu trabalho, afinal limpar não é crime, cometeram um outro, que é o da censura. “As pessoas falam que meu projeto deu certo porque decidiram limpar o túnel. Mas limpar não basta. É dizer: ‘Pode continuar sujando que a gente vai limpar’. A questão é parar de poluir”. Com a limpeza, Órion partiu pra outro túnel, o da avenida Rebouças que fica bem próximo dali.

Alexandre agora está trabalhando em um projeto maior, que fala da poluição em vários sentidos. Está usando a fuligem que recolheu do túnel para um outro trabalho e dos panos que usou para desenhar as caveiras, decantou a fuligem e criou tintas para as telas que ele pinta atualmente.




Nota mental: Órion devia se tornar o próximo Dalai Lama, com toda essa calma e paciência na hora de falar de seu longo trabalho que foi destruído em tão pouco tempo. Eu, no lugar dele, ficaria muito puta, certeza.

quarta-feira, 27 de junho de 2007

coisas que só acontecem nos ônibus.

“Posso não concordar com uma única palavra do que dizeis, mas defenderei até a morte o direito de dizê-la”.

É, mas eu queria ver o que Voltaire diria se um evangélico começasse a pregar a palavra de Deus aos gritos... não, aos gritos não, aos berros no ônibus às 6:30h da manhã ¬¬




Nota mental: Pus Ratos de Porão no talo e ainda assim conseguia ouvir os gritos da criatura... Trágico e cômico.

domingo, 24 de junho de 2007

Que Sgt. Peppers que nada!


Magical Mystery Tour é a trilha sonora do filme homônimo estreado pelos Beatles em dezembro de 1967. Meses antes já havia sido lançado o marcante “Sgt Peppers Lonely Hearts Club Band”, uma das obras-primas mais lendárias do pop/rock e considerado pela humanidade inteira o melhor disco dos Beatles. O Magical Mystery está dividido em duas partes (não originalmente). As primeiras seis músicas são as que os Beatles compuseram para o filme e estavam editadas originalmente no EP “Magical Mystery Tour”. Os restantes temas que compõem o disco, são singles editados pela banda no ano de 1967. O Magical Mystery Tour marca o período em que surgiu o boato, que duraria vários anos, de que Paul McCartney havia morrido e sido substituído por um sósia.


Tá, isso foi só uma introduçãozinha pro que eu realmente quero dizer: por mais que todos digam, que a mídia afirme, que façam todo um estardalhaço e mesmo que a humanidade em peso chegue a conclusão de que o Sgt Peppers é o melhor disco dos Beatles e o melhor de todos os tempos, eu ainda vou achar que o Magical Mystery é muito mais legal (: Afinal, tem a música Hello, Goodbye, pô!

sexta-feira, 22 de junho de 2007

A Náusea 2 (cont.)

Mas sucede que me aborreceram demais com esse tipo de coisa em minha juventude. No entanto eu não pertencia a nenhuma família de profissionais. Mas existem também os amadores. São os secretários, os empregados de escritório, os comerciantes, os que ouvem os outros no café: sentem-se inflados, ao se aproximar dos quarenta anos, por uma experiência a que não podem dar vazão. Felizmente fizeram filhos e obrigam-nos a consumi-la ali mesmo. Gostariam de nos fazer acreditar que o passado deles não se perdeu, que suas recordações se condensaram, convertendo-se suavemente em Sabedoria. Cômodo passado! Passado de bolso, livreto dourado cheio de belas máximas. “Acredite-me, estou falando por experiência, tudo o que sei foi a vida que me ensinou.” Teria a Vida se encarregado de pensar por eles? Explicam o novo pelo antigo – e o antigo, eles o explicaram pelos acontecimentos mais antigos ainda, como esses historiadores que fazem de Lênin um Robespierre russo e de Robespierre um Cromwell francês: no fim das contas, nunca entenderam nada de nada.


Jean-Paul Sartre

quinta-feira, 21 de junho de 2007

A Náusea 2

O Sr. Achille está feliz como certamente não deve ter se sentido há muito tempo. Está boquiaberto de admiração; bebe seu Byrrh em pequenos goles, inflando as bochechas. Muito bem, o doutor soube leva-lo. Não seria o doutor que se deixaria fascinar por um velho maluco, a pique de ter sua crise; um bom empurrão, algumas palavras bruscas e fustigantes: é disso que precisam. O doutor tem experiência. É um profissional da experiência: os médicos, os padres, os magistrados e os oficiais conhecem o homem como se o tivessem feito.
Sinto vergonha pelo Sr. Achille. Somos da mesma espécie, deveríamos nos unir contra eles. Mas ele me abandonou, passou para o lado deles: acredita honestamente na Experiência. Não na sua, nem na minha. Na do Dr. Rogé. Ainda agora o Sr. Achille se sentia estranho, tinha a impressão de estar inteiramente sozinho; agora sabe que houve outros como ele, muitos outros: o Dr. Rogé os conheceu, poderia contar ao Sr. Achille a história de cada um deles e lhe dizer como terminou. O Sr. Achille é simplesmente um caso – e que se deixa reduzir com facilidade a algumas noções comuns.
Como gostaria de lhe dizer que o enganam, que ele faz o jogo dos importantes. Profissionais da experiência? Arrastaram suas vidas num torpor, meio adormecidos, se casaram precipitadamente, por impaciência, e fizeram filhos ao acaso. Encontraram os outros homens nos cafés, nos casamentos, nos enterros. De quando em quando, apanhados num rodamoinho, se debateram sem compreender o que lhes acontecia. Tudo que ocorreu à sua volta começou e terminou fora de sua vista; longas formas obscuras, acontecimentos que vinham de longe roçaram-nos rapidamente e, quando eles quiseram olhar, tudo já terminara. E depois, por volta dos quarenta anos, batizaram suas pequenas obstinações e alguns provérbios com o nome de experiência, começam a se fazer de distribuidores automáticos: dois níqueis na fenda da esquerda e eis que saem anedotas embrulhadas em papel prateado; dois níqueis na fenda da direita e recebem-se preciosos conselhos que grudam nos dentes como caramelos pegajosos.

Jean-Paul Sartre

quarta-feira, 20 de junho de 2007

A soberania não pode ser representada pela mesma razão porque não pode ser alienada; consiste essencialmente na vontade geral e vontade absolutamente não se representa. É ela mesma ou é outra, não há meio-termo. Os deputados do povo não são e nem podem ser seus representantes, não passam de comissários seus, nada podendo concluir definitivamente. É nula toda a lei que o povo não ratificar; em absoluto, não é lei. O povo inglês pensa ser livre, mas só o é durante a eleição dos membros do Parlamento; uma vez eleitos, ele é escravo, ele não é nada. Durante os breves momentos de sua liberdade, o uso que dela faz mostra que merece perdê-la.

Jean-Jaque Rousseau.

terça-feira, 19 de junho de 2007

aula.

Fernanda, na aula de literatura:
-Minha gente, se o Romantismo já chocava sem querer, imagine o Realismo que chocava porque tinha a intenção de chocar! (pausa) E chocava!
Luísa:
- É um poleiro...


Só dá kibe loco, tô dizendo...

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Testemunhas do apocalipse.

"tsunami, terremoto, tornado
o caos foi ativado, superpopulação
pelo abuso imperialista a natureza se vinga
contagem regressiva para destruição
sem contar o ar irrespirável
o calor insuportável, a poluição
o mar está mais perto, o resto é deserto
inverno excessivo, a vida em extinção
o que será de nossos filhos?"

domingo, 17 de junho de 2007

domingos serão sempre domingos.

Hoje teve um aulão de Geografia (Vivi), Biologia (Bravo) e Fisica (Beraldo). Resolvi ir de última hora e só porque o riso ia ser garantido com Bravo hehe Foi ótimo, saí de lá de bom humor e pensando que esse tinha sido o único domingo em toda a minha existência que tinha sido tão bom. Subi no ônibus e logo pensei: vai acontecer alguma coisa pra estragar. Dito e feito. Fui rumo ao Shopping Recife com o intuito de assistir Um Crime de Mestre. Quando chego lá, o que acontece? Pimba! Saiu de cartaz. Aposto que foi por causa da estréia daquela droga de Shrek Terceiro. Não que eu não goste, pelo contrário, mas esses filmes quando começam a ter continuação demais ficam chatos. Principalmente desenhos. E pô, trocar o Anthony Hopkins pelo Shrek é dose! Mas isso são firulas. Acabei assistindo Zodíaco mesmo, tava com ingresso de graça e chamei meu irmão pra ir ver comigo. Dou nota 5 no máximo pro filme. Muito longo, muito confuso e com final duvidoso (por ser baseado em fatos reais). Bom, pelo menos não gastei um centavo. Quando chego em casa, entro na internet, abro a página da UOL, o que eu vejo? "Ataque funciona e São Paulo vence o Vasco por 2 a 0" Como assim??? Ok, é domingo, tinha que fechar com chave de ouro. Alegria de pobre dura pouco...

Nota mental: Acho que vou faltar o colégio quarta, quinta e sexta. Só de pensar em olhar pro sorriso vitorioso de uma pessoinha que nem gosta de me perturbar, já me dá um nervoso! Tudo bem Thiago, são coisas da vida! Dessa vez tu ganhou... hahaha

sábado, 16 de junho de 2007

Equilíbrio Distante.



De quando em quando é um novo tratamento
Mas o mundo continua sempre o mesmo
A falta de esperança e o tormento
De saber que nada é justo e pouco é certo
E que estamos destruindo o futuro
E que a maldade anda sempre aqui por perto
Um mundo onde a verdade é o avesso
E a alegria já não tem mais endereço
Eu sou um pássaro
Me trancam na gaiola e esperam que eu cante como antes
Eu sou um pássaro
Me trancam na gaiola
Mas um dia eu consigo resistir e vou voar pelo caminho mais bonito


Thiago, obrigada pelo comentário. Lindo demais. E obrigada pelo livro também, mudou minha vida hehe
Venna, se não fosse tu hoje eu não sei o que seria de mim. Obrigada por tudo e principalmente por me ouvir.






[/edit] Lembrei sobre o que eu queria postar! Bom, agora fica pra amanhã hehe

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Hoje está intolerável.

Na parede, há um buraco branco, o espelho. É uma armadilha. Sei que vou cair nela. Aí está. A coisa cinzenta acaba de aparecer no espelho. Aproximo-me e olho pra ela: já não posso ir-me.
É o reflexo de meu rosto. Muitas vezes, nesses dias perdidos, fico a contemplá-lo. Não entendo nada desse rosto. Os dos outros têm um sentido. O meu não. Sequer posso decidir se é bonito ou feio. Acho que é feio, porque me disseram. Mas isso não me impressiona. No fundo, até me choca que se possam atribuir a ele qualidades desse gênero, como se chamassem de bonito ou feio um pedaço de terra ou um bloco de rocha.


A Náusea, Jean-Paul Sartre.

I'm going back to the stars.





Essa angústia ainda vai me matar.

quinta-feira, 14 de junho de 2007

"Tem gente que é como barro, que ao toque de uma se quebra
Outros não, ainda conseguem abrir os olhos e no outro dia assistir tv.
Mas comigo é certeiro, meu irmão
Não encosta em mim, que hoje eu não tô pra conversa."



Por mais que por mim me embrenhe, todos os atalhos de meus sonhos vão dar à clareiras de angústia.

quarta-feira, 13 de junho de 2007

O ser humano é um bicho difícil de engolir.

terça-feira, 12 de junho de 2007

humanos(?)

Hoje, no fim da tarde, houve um acidente perto do CAD, onde eu faço curso de português com Fernanda. Um motoboy, saindo às pressas para entregar algo, foi atropelado por um ônibus. Morreu na hora.

Mas não é sobre isso que eu quero falar. É sobre as pessoas. Sobre o ser humano e a sua necessidade de viver da desgraça alheia, sobre como as pessoas gostam de ver acidentes, de ver mortes. Sempre urubus à procura de carniça. Uma necessidade de estar sempre a par desse tipo de coisa. As pessoas vivem disso. Precisam disso. Precisam ter algo chocante e/ou emocionante pra contar no dia seguinte no trabalho, na escola ou em casa. Precisam ter mais uma fofoca pra sua coleção. Precisam ter mais uma desgraça pra contar. Precisam de algo que as tire da rotina, algo “emocionante”. O que mais explica isso tão bem quanto a Folha de Pernambuco ser o jornal mais vendido de PE? O que há de emocionante e saber que uma pessoa acaba de morrer? Acaba de morrer por nada? Por puro descuido? Por pura pressa? Por pura força das circunstâncias? Afinal, um motoboy não tem tempo de pensar se corre perigo saindo às pressas, se corre perigo cortando os carros, se corre perigo andando rápido demais. Ele só pensa em entregar o que tem de entregar o mais rápido possível ou então vai perder seu emprego. Que graça há nisso? Nenhuma. É deprimente. As pessoas me cansam. Estou farta delas.

Na aula de redação, Fernanda comentou sobre o acontecido porque se encaixava com o tema proposto. O que eu escuto?
- Foi po eu vi! (sorriso estampado no rosto)
- Eu só não vi porque tinha muita gente (risadas)

Alguém consegue me explicar qual foi a graça? É inacreditável. É inacreditável como essas coisas deixam as pessoas eufóricas, contentes. Como elas se sentem realizadas em saber ou ter visto algo que muitos não viram. E a sensação mesmo é quando é morte. Aí sim elas se sentem plenas. “A Terra e sua púrpura demente”, já diria Drummond.

“É sangue mesmo, não é merthiolate. E todos querem ver e comentar a novidade: ‘É tão emocionante, um acidente de verdade!’ Estão todos satisfeitos com o sucesso do desastre; vai passar na televisão”.



Nota mental: Terminei de ler A Náusea, do Sartre!!

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Depois de finalmente entender o que é inflação, descobrir qual a real diferença entre 110v e 220v e a função do transformador, posso dizer que minha vida não será mais a mesma. A física é linda! (e Thales é foda pra caralho :D )


Nota mental: graças aos jogos sábado, tô com o corpo moído. Também, acha que ainda tem físico e fôlego de atleta... Quase tenho uma parada cardíaca haha. Próximo sábado tem mais, que JAH me proteja! (esses surtos de atleta nunca dão certo...)

sábado, 9 de junho de 2007

A Náusea

Um dia perfeito para uma introspecção: essas frias claridades que o sol projeta, como um julgamento sem indulgência, sobre as criaturas, entram-me pelos olhos; estou iluminado por dentro por uma luz empobrecedora. Tenho certeza de que bastariam quinze minutos para que atingisse a suprema repugnância de mim mesmo. Muito obrigado. Não estou interessado nisso.

Jean-Paul Sartre

A gente briga, ele insiste em me testar, acha que vou desistir; às vezes, mal consigo ler uma página. Mas agora não dá mais pra voltar atrás: me conquistou.

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Livros e mais livros.

Reclamei tanto que não tinha livros pra ler que agora vou ter que ficar de boca fechada, pelo menos, até junho do ano que vem. Filosofias da caixa preta, Planolândia, O contrato social, Humano, demasiado humano, A genealogia da moral e Além do bem e do mal. Ta satisfeita agora, Dandara? E para as pessoas que me emprestaram esses livros (Thiago e Nilson) eu vou ler todos, não se preocupem (e devolverei também, que é muito importante). Acontece que tem um tal de Sartre que tá testando a minha paciência e tentando me vencer pelo cansaço. Mas não! Não desistirei! Lerei até o fim, principalmente porque eu já to na metade, desistir agora seria quase que uma burrice. E, falando assim, fica parecendo que o livro é ruim, chato e não é verdade. Muito pelo contrário. Só que tem que ter muita calma, disposição e paciência na hora de ler porque se não você lê, lê e não entende bulhufas. E calma, disposição e paciência não são coisas que eu ando tendo ultimamente...

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Morrissey me entenderia.


I know it's over
And it never really began
But in my heart it was so real
And you even spoke to me, and said:
"If you're so funny
Then why are you on your own tonight?
And if you're so clever
Then why are you on your own tonight?
If you're so very entertaining
Then why are you on your own tonight?
If you're so very good-looking
Why do you sleep alone tonight?
I know...Because tonight is just like any other night
That's why you're on your own tonight
With your triumphs and your charms
While they're in each other's arms..."
It's so easy to laugh
It's so easy to hate
It takes strength to be gentle and kind
(Over, over, over, over)
It's so easy to laugh
It's so easy to hate
It takes guts to be gentle and kind
(Over, over)
Love is Natural and Real
But not for you, my love
Not tonight, my love
Love is Natural and Real
But not for such as you and I, my love
Oh Mother, I can feel the soil falling over my head
Oh Mother, I can feel the soil falling over my head
Oh Mother, I can feel the soil falling over my head
Oh Mother, I can feel the soil falling over my...

Já ouvi essa música hoje pelo menos umas... dez vezes.

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Dogmas Tecnofacistas.

"Novos dogmas são planejados
Velhos anseios são adaptados
O tecnofascista mostra o caminho
"Siga a matilha ou vai morrer sozinho"
Tudo tão legal, de se admirar
Tudo alto astral
Acho que vou... vomitar!
Já temos tudo que não leva a nada
Temos inteligência pré-fabricada
Se sua vida estragar um dia
Pode trocar, que tá na garantia!"

ENEM

"Atenção! É imprescindível a indicação do município escolhido e de seu código para a realização da prova, conforme relação anexa.

Nome do município de realização da prova/Código (consulte a relação anexa)"

Relação anexa, por favor, pronuncie-se!

terça-feira, 5 de junho de 2007

Pílula Poética-Dose única.



Para os males d'alma.
(moço, me vê uma dúzia, por favor)

domingo, 3 de junho de 2007

Pega ladrão!

- Vossa Excelência agora explique, mas não complique!
- Vossa Excelência eu ja expliquei! Eu não vi essa lista! Eu afirmo com a mais absoluta certeza e sinceridade que eu nunca vi essa lista!! Não sei dessa lista, não quero saber e tenho raiva de quem sabe!! Quem disser que eu vi essa lista é um mentiroso e vai ter que provar. E se provar vai se ver comigo!!

sábado, 2 de junho de 2007

diálogos 3.

- olha essa menina!! ela deu escova progressiva no cabelo, tá uma coisa linda...
- hahahah jisuis, que raios é isso?? que cabelo horroroso..
- minha filha, isso não é um cabelo não. é uma mamãe-sacode!!
- O.O AHAHHAHAHAAHHAHAHAHAH *crise de riso com duração de uns 5 min*

diálogos 2

Aula de Inglês:

(prof) - é, porque tem muito professor quejudo por aí que fica se metendo na vida dos jovens!
(peu) - não entendi essa auto-crítica...

diálogos.

À quem reclamar quando o orgão de defesa ao consumidor não cumpre seu papel?

- é do PROCON?
- sim, é, deseja entrar com uma ação contra alguma empresa por não ter atendido como deveria?
- sim, contra vocês.

apresentação.

Pipoca e azulejo: expressão usada pra dizer que uma coisa não tem nada a ver com a outra. Do tipo, comparar Chico Buarque com Devotos do Ódio (acreditem, isso realmente aconteceu). Eu já tava querendo há algum tempo criar um blog pra escrever sobre algumas coisas não tão pessoais e que as pessoas pudessem xeretar a vontade. A idéia do nome foi de Venna, já que eu uso essa expressão 24h. Chega de mirongas, façam bom proveito.