sábado, 29 de setembro de 2007

O Último Discurso.

(...) Hannah, estás me ouvindo? Onde te encontres, levanta os olhos! Vês, Hannah? O sol vai rompendo as nuvens que se dispersam! Estamos saindo da treva para a luz! Vamos entrando num mundo novo - um mundo melhor, em que os homens estarão acima da cobiça, do ódio e da brutalidade. Ergue os olhos, Hannah! A alma do homem ganhou asas e afinal começa a voar. Voa para o arco-íris, para a luz da esperança. Ergue os olhos, Hannah! Ergue os olhos!

Charles Chaplin.

o terceiro olho.

Henri Cartier-Bresson, um dos mais importantes fotógrafos do século XX, considerado por muitos como o pai do fotojornalismo. Estudava artes em Paris e só descobriu verdadeiramente a fotografia inspirado por uma fotografia do húngaro Martin Munkacsi (que também é foda!), mostrando três rapazes negros a correr em direção ao mar, no Congo. Bresson foi o primeiro fotógrafo da Europa Ocidental a registrar a vida na União Soviética de maneira livre. Fotografou os últimos dias de Gandhi e os eunucos imperiais chineses logo após a Revolução Cultural.

Não usava tripé, somente uma Leica na mão. "Para mim, a fotografia é um reconhecimento simultâneo, numa fração de segundo, do significado do acontecimento, bem como da precisa organização das formas que dá ao acontecimento sua exata expressão'', diz.

De certeza, o meu fotógrafo preferido. Não saberia dizer o porquê, não saberia explicar a sensação que tenho ao ver suas fotos. É inexplicável o que elas me passam.

Bresson morre em agosto de 2004, aos 95 anos (a data exata, eu não sei. Já vi por aí que foi dia 2, 3 e 4 :P ). Mais do que o pesar pela sua partida, fica a profunda admiração de uma obra que dificilmente será igualada.

''Fotografar é colocar na mesma linha de mira a cabeça, o olho e o coração.'' Henri Cartier-Bresson.

quinta-feira, 27 de setembro de 2007





Meus 20 melhores amigos estão num maço de cigarros.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

sou de todo solidão.

Ora, quem é que não sabe o que é se sentir sozinho
Mais sozinho que um elevador vazio...

"Wish there was something I could say or do
I can resist anything
But temptation from you
But i'd rather walk alone
Than chase you around
I'd rather fall myself
Than let you drag me down
It wouldn't have worked out any way
And now it's just another lonely day
Further along we just may
But for now it's just another lonely day"

segunda-feira, 24 de setembro de 2007




.uoraper méugnin e oirártnoc oa átse odnum O

domingo, 23 de setembro de 2007

coisas que só acontecem em Olinda.

"- Ooooooooolha a promoção, olha a promoção!! Duas bonecas Barbie e não paga nada! Bota a cara, rubro-negro!"

Hahahahahah Nêgo quando quer ser chato é foda...
"How my mind is spinning
And my head is going numb
Right from the beginning
Our ending had begun
I can be your trouble
Shiver into you
Shaking like the thunder
Sinking under
The deeper the blues, the more I see black
The sweeter the bruise, the feeling starts coming back
All the deepest blues are black
When it comes closing in
Reject
Cause I gotta move
And the simple things get in the openings
Connect
Become something new
To remove"



Melancolia e sentimentos vomitados aos berros.

Ópera do Malandro.



Fui ontem prestigiar a Ópera do Malandro, principalmente porque seria a estréia de Maíra. Tirando o cara atrás de mim que não parava de tirar fotos com flash e já tava me deixando muito irritada, a peça foi perfeita! Ri horrores, principalmente com Lúcia (Maíra)

Lúcia- Num-sei-que-lá do meu filho...
Teresinha- Que filho?
Lúcia- Esse daqui minha filha, tá pensando que é chopp?

AHUAHUAHUAHUAHUAHUAHUAHUHAUHAUHA Ok ein.

Irei novamente no próximo domingo, com certeza, mas dessa vez vou chegar mais cedo pra sentar na frente e tirar fotos sem flash! hehe

Em todo caso, o musical está perfeito e eu recomendo a todos!






Nota mental: Tô na casa do pai, não sei quando volto, quem sabe quando a poeira baixar? Inferno astral.

sábado, 22 de setembro de 2007




E o menino triste quer ser um herói, mesmo um herói triste.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Ando tão à flor da pele que meu desejo se confunde com a vontade de não ser...
(às vezes me preservo, noutras suicido)

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

abrindo as tortas e as cucas.

Atenção: TPM.
Se tocar em mim eu grito, se falar comigo eu choro.


(quando é que isso tudo vai acabar?)

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

"Mas não diga nada que me viu chorando
E pros da pesada diz que eu vou levando
Vê como é que anda aquela vida à tôa
E se puder, me manda uma notícia boa"

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Não há nada que acalme um coração que faz do amargo o seu sabor.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

REDRUM!

Eu e Cláudia, vendo O Iluminado aqui em casa:

Cláudia- Acho que fiz pipi no casulo...

*hahahahaha*

No meio do filme:

Cláudia- Caralho, esse velho é zambeta!

HAHAHAHAHAHAHAHAH Meia hora rindo sem parar.

Eu- Meu irmão, essa mulher é muito afrescalhada, cheia nhenhenhe correndo...

Cláudia- Só quer ser a flor do mamulengo!

HAUHAUAHUAHUHAUHAUAUH To com a barriga doendo até agora, puta que pariu... Pode ser o filme mais sério do mundo, mas sempre chega um ponto que a gente não consegue ficar sem falar besteira.

Lisbon Revisited

Não: Não quero nada.
Já disse que não quero nada

Não me venham com conclusões!
A única conclusão é morrer.

Não me tragam estéticas!
Não me falem em moral!
Tirem-me daqui a metafísica!
Não me apregoem sistemas completos, nao me
[enfileirem conquistas
Das ciências (das ciências, Deus meu, das ciências!) -
Das ciências, das artes, da civilização moderna!

Que mal fiz eu aos deuses todos?

Se têm a verdade, guardem-a!

Sou um técnico, mas tenho técnica só dentro da técnica.
Fora disso, sou doido com todo direito a sê-lo.
Com todo direito a sê-lo, ouviram?

Não me macem, por amor de Deus!

Queriam-me casado, fútil, quotidiano e tributável?
Queriam-me o contrário disto, o contrário de qualquer
[coisa?
Se eu fosse outra pessoa, fazia-lhes, a todos, a vontade.
Assim, como sou, tenham paciência!
Vão para o diabo sem mim,
Ou deixem-me ir sozinho para o diabo!
Para que havermos de ir juntos?

Não me peguem no braço!
Não gosto que me peguem no braço. Quero ser sozinho.
Já disse que sou sozinho!
Ah, que maçada quererem que eu seja de companhia!

Ó céu azul - o mesmo da minha infância -
Eterna verdade vazia e perfeita!
Ó macio Tejo acestral e mudo,
Pequena verdade onde o céu se reflete!
Ó mágoa revisitada, Lisboa de outrora de hoje!
Nada me dais, nada me tirais, nada sois que eu me sinta.

Deixem-me em paz! Não tardo, que eu nunca tardo...
E enquanto tarda o Abismo e o Silêncio quero estar
[sozinho!




Fernando Pessoa.

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Match Point.

"O homem que disse 'eu prefiro ter sorte em alguma coisa, a ser bom naquilo' enxergava a vida de forma profunda. As pessoas temem admitir que uma imensa parte da vida depende da sorte. É assustador pensar que há tanto fora de nosso controle. Num jogo, há momentos em que a bola bate no alto da rede e, por uma fração de segundo, ela tanto pode seguir à frente ou cair de volta. Com um pouquinho de sorte, ela vai em frente e você ganha. Ou talvez não, e você perde."

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Olhe, se tem um negócio que eu definitivamente não curto é fazer compras. Só faço quando realmente tô precisando e gostaria bastante de não precisar fazê-lo nunca. Enfrentar aquele sol de 13h, ônibus, shopping cheio, com todas aquelas pessoas perambulando como se não tivessem mais nada pra fazer da vida. E se não têm, bom, problema delas. O caso é que eu não gosto e ponto final. Lojas cheias, atendentes chatos e insistentes, com aquele sorriso falso e mecânico pregado na cara, vasculhar tudo, centímetro por centímetro em busca de algo que preste, levar um bilhão de roupas pro provador, tira, coloca, olha no espelho, ficou bom, não ficou e, no fim das contas, sair de lá com duas peças. Ir em outras lojas, procurar o que faltou, aturar o shopping cada vez mais cheio, não achar o que se quer, andar, andar, andar, não poder fumar um cigarro, andar, andar, andar até não poder mais ou finalmente achar o diabo da roupa que tava procurando a horas. Depois ter que pegar outro ônibus, voltar pra casa um caco, pés e coluna doendo (credo, tô parecendo uma velha)... É nessas horas que eu queria ser rica pra ter um motorista, pelamor. O engraçado disso tudo, afinal tudo na vida tem seu lado cômico, foi começar toda essa maratona com Eu Não Gosto de Ninguém como fundo musical.

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Camila- Eu tava dizendo às meninas, se fosse uma viajem pra Chapada eu ia nem que fosse sozinha!
Eu- É, eu também, aquele lugar é lindo...
Camila- Agora ir pra Bahia, tsc tsc tsc.
Excluído- Camila, Chapada fica na Bahia...
Camila- Ah é, né... Nem me toquei...




BOA! haha

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

As intermitências da morte.

Nem tudo foi tão sórdido neste país em que não se morre como o que acabou de ser relatado, nem em todas as parcelas de uma sociedade dividida entre a esperança de viver sempre e o temor de não morrer nunca conseguiu a voraz máphia cravar suas garras aduncas, corrompendo almas, submetendo corpos, emporcalhando o pouco que ainda restava dos bons princípios de antanho, quando um sobrescrito que trouxesse dentro algo que cheirasse a suborno era no mesmo instante devolvido à procedência, levando uma resposta firme e clara, algo assim como, Compre brinquedos para os seus filhos com esse dinheiro, ou, Deve ter-se equivocado no destinatário. A dignidade era então uma forma de altivez ao alcance de todas as classes. Apesar de tudo, apesar dos falsos suicidas e dos sujos negócios da fronteira, o espírito de aqui continuava a pairar sobre as águas, não as do mar oceano, que esse banhava outras terras longe, mas sobre os lagos e os rios, sobre as ribeiras e os regatos, nos charcos que a chuva deixava ao passar, no luminoso fundo dos poços, que é onde melhor se percebe a altura a que está o céu e, por mais extraordinário que pareça, também sobre a superfície tranqüila dos aquários. Precisamente, foi quando, distraído, olhava o peixinho vermelho que viera boquejar à tona de água e quando se perguntava, já menos distraído, desde há quanto tempo é que não a renovava, bem sabia o que queria dizer o peixe quando uma vez e outra subia a romper a delgadíssima película em que a água se confunde com o ar, foi precisamente nesse momento revelador que ao aprendiz de filósofo se lhe apresentou, nítida e nua, a questão que iria dar origem à mais apaixonante e acesa polémica que se conhece de toda a história deste país em que não se morre. Eis o que o espírito que pairava sobre a água do aquário perguntou ao aprendiz de filósofo, Já pensaste se a morte será a mesma para todos os seres vivos, sejam eles animais, incluindo o ser humano, ou vegetais, incluindo a erva rasteira que se pisa e a sequoiadendron giganteum com os seus cem metros de altura, será a mesma morte que mata um homem que sabe que vai morrer, e um cavalo que nunca o saberá. E tornou a perguntar, Em que momento o bicho-da-seda depois de ter se fechado no casulo e posto a tranca à porta, como foi possível ter nascido a vida de uma da morte da outra, a vida da borboleta da morte da lagarta, e serem o mesmo diferentemente, ou não morreu o bicho-da-seda porque está vivo na borboleta. O aprendiz de filósofo respondeu, O bicho-da-seda não morreu, a borboleta é que morrerá, depois de desovar, Já o sabia eu antes que tu tivesses nascido, disse o espírito que paira sobre as águas do aquário, o bicho-da-seda não morreu, dentro do casulo não ficou nenhum cadáver depois de a borboleta ter saído, tu o disseste, um nasceu da morte do outro, Chama-se metamorfose, toda a gente sabe de que se trata, disse condescendente o aprendiz de filósofo, Aí está uma palavra que soa bem, cheia de promessas e certezas, dizes metamorfose e segues adiante, parece que não vês que as palavras são rótulos que se pegam às cousas, não são as cousas, nunca saberás como são as cousas, nem sequer que nomes são na realidade os seus, porque os nomes que lhes deste não são mais do que isso, os nomes que lhes deste, Qual de nós é o filósofo, Nem eu nem tu, tu não passas de um aprendiz de filosofia, e eu apenas sou o espírito que paira sobre a água do aquário, Falávamos da morte, Não da morte, das mortes, perguntei por que razão não estão morrendo os seres humanos, e os outros animais, sim, por que razão a não-morte de uns não é a não-morte de outros, quando a este peixinho vermelho se lhe acabar a vida, e tenho que avisar-te que não tardará muito se não lhe mudares a água, será tu capaz de reconhecer na morte dele aquela outra morte de que agora pareces estar a salvo, ignorando porquê, Antes, no tempo em que se morria, nas poucas vezes que me encontrei diante de pessoas que haviam falecido, nunca imaginei que a morte delas fosse a mesma de que eu um dia viria a morrer, Porque cada um de vós tem a sua própria morte, transporta-a consigo num lugar secreto desde que nasceu, ela pertence-te, tu pertence-lhe, E os animais, e os vegetais, Suponho que com eles se passará o mesmo, Cada qual com a sua morte, Assim é, Então as mortes são muitas, tantas como os seres vivos que existiram, existem e existirão, De certo modo, sim, Estás a contradizer-te, exclamou o aprendiz de filósofo, As mortes de cada um são mortes por assim dizer de vida limitada, subalternas, morrem com aquele a quem mataram, mas acima delas haverá outra morte maior, aquela que se ocupa do conjunto dos seres humanos desde o alvorecer da espécie, Há portanto uma hierarquia, Suponho que sim, E para os animais, desde o mais elementar protozoário à baleia azul, Também, E para os vegetais, desde o bacteriófito à sequóia gigante, esta citada antes em latim por causa do tamanho, Tanto quanto creio saber, o mesmo se passa com todos eles, Isto é, cada um com a sua morte própria, pessoal e intransmissível, Sim, E depois mais duas mortes gerais, uma para cada reino da natureza, Exacto, E acaba-se aí a distribuição hierárquica das competências delgadas por tânatos, perguntou o aprendiz de filósofo, Até onde a minha imaginação consegue chegar, ainda vejo uma outra morte, a última, a suprema, Qual, Aquela que haverá de destruir o universo, essa que realmente merece o nome de morte, embora quando isso suceder já não se encontre ninguém aí para pronunciá-lo, o resto de que temos estado a falar não passa de pormenores ínfimos, de insignificâncias, Portanto, a morte não é única, conclui desnecessariamente o aprendiz de filósofo, É o que já estou cansado de te explicar, Quer dizer, uma morte, aquela que era nossa, suspendeu a actividade, as outras, as dos animais e dos vegetais, continuam a operar, são independentes, cada uma trabalhando no seu sector, Já estás convencido, Sim, Vai então e anuncia-o a toda a gente, disse o espírito que pairava sobre a água do aquário. E foi assim que a polémica começou.


José Saramago.

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Alguém pode, por favor, me explicar o que é aquela narração da Band?? Não, se é que dá pra chamar aquilo de narração, tá mais pra um grupo de comentaristas e narrador que se juntaram pra falar besteiras e soltar piadinhas sem graça e jogo que é bom, nada. Aliás, narrar o jogo? Porque? Pra que? Conversar é muito mais divertido. Tá barrando o Galvão Bueno na categoria asneira e barrando o Rambrant na categoria péssimo narrador. "E a bola ficou ali, no meio do pagode" No meio de onde??? Ah não, tenha santa paciência...
Hoje é um daqueles dias em que, já que você levantou da cama, senta a bunda no sofá, se enrrola num cobertor, abraça o cachorro (na falta de coisa melhor, se é que me entendem) e tem uma overdose cinematográfica. E sem filmezinhos tristes, dramas ou derivados. Do jeito que as coisas vão, minha vida já daria um, e dos mais melosos e clichês!

Se me dão licença, a sessão já vai começar.

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Eu devia receber um prêmio por saber, como ninguém, adiar as coisas. Tudo meu fica "pra amanhã". Sempre. E o amanhã que é bom, nunca chega. Amanhã eu estudo, amanhã eu arrumo o quarto, amanhã eu faço feira, amanhã eu arrumo a mala, amanhã eu começo a ler, amanhã eu escrevo, amanhã eu me organizo, amanhã, amanhã, amanhã... E quando chega "amanhã", eu repito exatamente a mesma coisa.

Escrever. É uma coisa que venho adiando há um mês, pelo menos. Meu momento de reflexão, por mais estranho que possa parecer, é dentro do ônibus, indo pra qualquer lugar (geralmente pro colégio ou voltando dele). É no ônibus que eu me programo, que eu me prometo que vou colocar minhas coisas em dia, que vou finalmente escrever qualquer coisa que seja ou responder a carta da Ju que, coitada, espera meses pela minha resposta. Mas é só eu chegar em casa e tudo fica pra amanhã. Eu juro que não é culpa minha. Deve haver algum feitiço preguiça impregnado na minha casa que faz com que eu esqueça tudo que foi programado nas, mais ou menos, meia hora que eu passo dentro do ônibus, como um passe de mágica.

*pausa*

Por mais que algumas ligações inesperadas sejam muito bem vindas, elas cortam completamente a linha de raciocínio.


Bom, o resto desse texto fica pra amanhã.

a letter to Elise.

"and every time i try to pick it up
like falling sand
as fast as i pick it up
it runs away through my clutching hands
but there's nothing else i can really do
there's nothing else
i can really do
at all..."

domingo, 2 de setembro de 2007

Sábado descontrole. De tarde, festa doidera na casa de Raul. De noite, aniversário de Dan lá na Red Lounge. A propósito, o que eu tava fazendo naquele lugar? Me senti um bicho exótico no meio de tanta gente 'cool' e 'baladeira'. Deprimente. Mas não mais do que a minha situação, embriagada, sentada no sofá e olhando com cara de "como assim?" pra toda aquela gente 'descolada' dando entrevista ou dançando euforicamente deixando transparecer toda a sua felicidade excessiva e efêmera. Só Dan mesmo pra me fazer parar alí...

Ainda dei de cara cara com o mesmo psicopata que tava na Nox no dia do show de Matanza me sacando o tempo inteiro; é, o cara que parece com o vocalista do Weezer e dança igual ao Austin Powers. Ele tá sempre sozinho, sério, bebendo, andando e observando todo mundo. Medo do caralho dele. Bizarro.

Depois de um sábado afogando as mágoas num copo de cerveja, só me resta resumir meu domingo num prato de brigadeiro (e me transformar numa baleia logo na seqüência).



Passar bem.