segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

com o mundo nas costas.


"Saio à rua de manhã e me deixo levar
Assisto à profusão de cores e de sons
Quem é essa multidão? Por que correr assim?
Ninguém aqui jamais será tão só como eu
Eu estou agora em outro tempo, outro lugar, longe de mim
Me vejo menina, num gramado
O sol bateu no vidro e então a janela se desenhou no chão
A vida era longa, às vezes distante
Era promessa que não sei se cumpri
Meus olhos ainda eram diamante
Já chorei à beça
De hoje em diante viraram rubi
Saio das cores
Outra de mim
O vidro contra o chão, o sol na multidão, a rua que corre
Ninguém como eu
Manhã do tempo e então me desenhei nos sons
Eu estou agora em outro tempo, outro lugar, longe de mim
Me vejo menina, num gramado
O sol bateu no vidro e então a janela se desenhou no chão
A vida era longa, às vezes distante
Era promessa que não sei se cumpri
Meus olhos ainda eram diamante
Já chorei à beça
De hoje em diante viraram rubi"