"Hoje é domingo, missa e praia, céu de anil
Tem sangue no jornal
Bandeiras na avenida zil
Lá por detrás da triste, linda zona sul
Vai tudo muito bem, formigas que trafegam sem porque
Pelas janelas desses quartos de pensão
Eu, como um vetor,
Tranqüilo, eu tento uma transmutação
Ô, ô seu moço do disco voador
Me leve com você pra onde você for
Ô, ô seu moço, mas não me deixe aqui
Enquanto eu sei que tem tanta estrela por aí
Andei rezando para Tótens e Jesus
Jamais olhei para o céu, meu disco voador além
Já fui macaco em domingos glaciais
Atlantas colossais que eu não soube como utilizar
E nas mensagens que nos chegam sem parar
Ninguém, ninguém pode notar
Estão muito ocupados pra pensar
Ô, ô seu moço do disco voador
Me leve com você pra onde você for
Ô, ô seu moço, mas não me deixe aqui
Enquanto eu sei que tem tanta estrela por aí"
Era uma vez um sábio chinês que um dia sonhou que era uma borboleta, voando nos campos, pousando nas flores, vivendo assim um lindo sonho. Até que um dia acordou e pro resto da vida uma dúvida lhe acompanhou: se ele era um sábio chinês que sonhou que era uma borboleta, ou se era uma borboleta sonhando que era um sabio chinês.
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